Robert Bilott ( Mark Ruffalo ), advogado corporativo de Cincinnati, Ohio, que trabalha para o escritório de advocacia Taft Stettinius & Hollister, é visitado pelo fazendeiro Wilbur Tennant. Tennant pede que Robert vincule várias mortes inexplicáveis em Parkersburg, Virgínia Ocidental, a uma das maiores corporações do mundo, a DuPont , e dê a Robert um grande caso de fitas de vídeo que Robert deixa de lado.
Embora Robert seja um advogado de defesa corporativo e ajude empresas químicas a poluir sem violar a lei, ele ainda visita a fazenda dos Tennants como um gesto de respeito e bondade, principalmente porque sua avó ainda mora em Parkersburg. Quando ele chega à fazenda, Tennant revela que, nos últimos dois anos, perdeu mais de 190 vacas devido a condições médicas estranhas, como órgãos inchados, dentes pretos e tumores enormes. Na fazenda, Robert testemunha o problema em primeira mão quando Tennant é forçado a abater uma vaca coberta de tumor.
Embora seja um advogado de defesa que se relaciona muito bem com os executivos da DuPont, ele aborda o assunto com o advogado da DuPont Phil Donnelly (Victor Garber), que educadamente diz a ele que não está ciente dos detalhes, mas ajudará de alguma maneira ele pode. Robert entra com uma ação pequena para obter informações através da descoberta legal dos produtos químicos que foram despejados no local.
Ele não encontra nada útil, então percebe que é possível que o que quer que tenha envenenado o gado de Tennant possa ser algo que nem é regulamentado pela EPA e, portanto, não está listado no relatório da EPA que ele investigou. Com o relutante acordo de Tom Terp, Robert força a DuPont a entregar todas as suas informações, resultando em palavras de raiva entre Phil e Robert. Na tentativa de esconder a verdade, a DuPont envia a Robert centenas de caixas,PFOA , um produto químico sem referências em nenhum livro médico.
Mais tarde, no meio da noite, a esposa grávida de Robert, Sarah (Anne Hathaway), o encontra arrancando o tapete do chão e passando por suas panelas. Ele diz a ela que eles estão sendo envenenados e ela acha que ele ficou louco, até que ele explica o que encontrou nos documentos da DuPont: ácido perfluorooctanóico (PFOA-C8) usado para fabricar Teflon.
Foi criado para tanques do exército, mas depois usado por empresas em residências americanas principalmente para panelas antiaderentes. A DuPont realiza testes de efeito há décadas, inclusive em animais e em seus próprios funcionários. Seus próprios estudos mostram que causou câncer em animais, pessoas e defeitos congênitos em bebês de mulheres que trabalham na linhagem - e eles nunca disseram nada.
Eles então jogaram centenas de galões de lodo tóxico no rio acima da fazenda de Tennant. Pior ainda, o PFOA e compostos semelhantes são produtos químicos eternos , produtos químicos que não saem da corrente sanguínea e se acumulam lentamente ao longo do tempo . O teflon é usado em tudo, desde panelas antiaderentes a plásticos, e é provável que todos os americanos do planeta tenham PFOA em sua corrente sanguínea.
Enquanto isso, a Tennant foi rejeitada por toda a comunidade local por processar seu maior empregador. A casa dele é arrombada e ele fica mais doente. Robert vai até ele com as evidências e diz à Tennant para tomar o acordo que a DuPont está oferecendo, mas a Tennant se recusa, querendo justiça e não querendo ficar calada. Ele diz a Robert que ele e sua esposa têm câncer. Robert se sente culpado e, assim, enquanto recebe Wilbur Tennant do acordo, ele também escreve um breve com todas as evidências da DuPont e as envia à EPA e ao Departamento de Justiça, entre outros. A EPA multou a DuPont em US $ 16,5 milhões.
Robert, no entanto, não está satisfeito; ele percebe que os residentes de Parkersburg sentirão os efeitos do PFOA da DuPont pelo resto de suas vidas. Ele decide procurar acompanhamento médico para todos os residentes de Parkersburg em um grande processo de ação coletiva. No entanto, uma ligação de um residente local, os Kigers, revela que a DuPont enviou uma carta notificando os residentes da presença de PFOA, iniciando assim o estatuto de limitações e dando outras ações apenas um mês para começar.
Como o PFOA não é regulamentado, eles argumentam que a DuPont é responsável porque a quantidade de água foi superior à parte por bilhão que seus documentos internos alegaram ser seguros. No tribunal, a DuPont alega que eles fizeram um novo estudo que diz que 150 partes por bilhão são seguras. Robert está horrorizado, e os habitantes locais começam a protestar contra a DuPont e a história se torna notícia nacional.
A DuPont concorda em se contentar com US $ 70 milhões. Legalmente, eles só precisam fazer monitoramento médico se os cientistas provarem que o PFOA causa as doenças, portanto, uma revisão científica independente é criada para estudar os efeitos do PFOA. Se eles acharem a favor, a DuPont terá que pagar. Para obter dados, a empresa diz aos locais que eles podem receber o dinheiro da liquidação após doar sangue e quase 70.000 pessoas doam para o estudo.
Mais de 7 anos passam sem resultado do estudo. Tennant falece, a família Kiger é assediada localmente, e Robert enfrenta uma tensão financeira extrema, tendo trabalhado o caso inteiro na promessa do acordo e continuando a trabalhar nele, tendo que pagar especialistas científicos. Ele fez cortes salariais após cortes salariais na empresa, e as coisas estão tensas com Sarah. Quando Tom diz que ele precisa fazer outro corte salarial, Robert cai, tremendo.
Nos hospitais, os médicos dizem a Sarah que ele teve uma isquemia, ou derrame menor, e que ele precisa tomar novos medicamentos e parar de lidar com tanto estresse. Sarah diz a Tom para parar de fazer Robert parecer um fracasso, já que ele está fazendo algo pelas pessoas que precisavam de ajuda.
Finalmente, a revisão científica contata Robert e diz que o PFOA causa vários cânceres e outras doenças. No jantar com sua família, Robert é informado de que a DuPont está renegando todo o contrato. Ele está zangado, dizendo que Tennant lhe disse que não haveria justiça e ele não acreditou nele. Então, Robert decide levar o caso de cada réu à DuPont, um de cada vez.
As informações pós-crédito explicam que Robert ganhou seus três primeiros acordos de vários milhões de dólares contra a DuPont e, finalmente, a DuPont estabelece a ação coletiva por US $ 671 milhões. O PFOA ainda está no sangue de noventa e nove por cento da vida na Terra, e milhares de produtos químicos ainda não estão regulamentados.
Elenco
- Mark Ruffalo como Robert Bilott
- Anne Hathaway como Sarah Bilott
- Tim Robbins como Tom Terp
- Bill Camp como Wilbur Tennant
- Victor Garber como Phil Donnelly
- Mare Winningham como Darlene Kiger
- Bill Pullman como Harry Deitzler
- William Jackson Harper como James Ross
- Louisa Krause como Karla
Produção
Em 21 de setembro de 2018, foi anunciado que Todd Haynes iria dirigir o filme, então intitulado Dry Run , a partir de um roteiro de Matthew Michael Carnahan , que seria produzido pela Participant Media junto com Mark Ruffalo . [10] Em novembro de 2018, Ruffalo foi oficialmente escalado para estrelar o filme. [11]
Em janeiro de 2019, Anne Hathaway , Tim Robbins , Bill Camp , Victor Garber , Mare Winningham , William Jackson Harper e Bill Pullman se juntaram ao elenco do filme, com Christine Vachon e Pamela Koffler produzindo sob sua bandeira Killer Films . [12] A fotografia principal começou em 14 de janeiro de 2019, em Cincinnati, Ohio . [12] [13]
Liberar
O filme foi lançado em cinemas limitados em 22 de novembro de 2019, antes de estrear em 6 de dezembro de 2019. [14]
Recepção
Exatidão científica
O teflon, ou PTFE, é um polímero, enquanto o ácido perfluorooctanóico, ou PFOA-C8 ou C8, é o monômero F (CF₂) ₇COOH. Sua toxicidade é distinta com aspectos em comum. O teflon é quase sempre inerte enquanto sólido. [15] O PFOA é tóxico, como outras substâncias alquiladas perfluoradas (PFAS.) [16] O teflon é tóxico após a decomposição do polímero.
Bilheteria
No fim de semana de estréia, o filme faturou US $ 102.656 em quatro salas, uma média por local de US $ 25.651. [14] Expandiu para 94 cinemas no fim de semana seguinte, faturando US $ 630.000. [17] O filme foi ao ar no terceiro fim de semana de lançamento, faturando US $ 4,1 milhões em 2.012 cinemas e, em seguida, faturou US $ 1,9 milhão no quarto final de semana. [18] [19]
Resposta crítica
No Rotten Tomatoes , o filme possui uma classificação de aprovação de 91% com base em 129 críticas, com uma classificação média de 7.28 / 10. O consenso dos críticos do site diz: " Dark Waters transmite poderosamente um conto da vida real de infração irrevogável, honrando as vítimas e colocando a culpa diretamente aos pés dos autores". [20] Em Metacritic , o filme tem uma pontuação média ponderada de 73 em 100, com base em 33 críticos, indicando "críticas geralmente favoráveis". [21] As audiências consultadas pelo CinemaScore deram ao filme uma nota média de "A-" na escala A + a F, enquanto as do PostTrakdeu uma média de 3,5 em 5 estrelas, com 60% dizendo que recomendaria definitivamente a um amigo. [18]
Resposta econômica
A cisão da DowDuPont no início do ano desencadeou uma nova empresa da DuPont que continuou perdendo valor ao longo do segundo semestre de 2019, à medida que os investidores se preocupavam com os passivos potenciais relacionados aos produtos de fluoropolímero da antiga DuPont. Quando Dark Waters foi lançado em 12 de novembro, o preço das ações da DuPont caíram ainda mais 7,15 pontos, de 72,18 para 65,03. Enquanto o portfólio agora faz parte da Chemourse as empresas resolveram os processos de saúde pública mencionados no filme, Chemours processou a DuPont, alegando que a antiga empresa-mãe o sobrecarregava com passivos onerosos quando não preparava as projeções financeiras de boa fé. A Chemours estimou que precisaria pagar mais de US $ 200 milhões para tratar de danos ambientais na Carolina do Norte causados por outra instalação de fabricação de PFAS naquela região. (O acordo anterior na Virgínia Ocidental e Ohio custou US $ 671 milhões, que foram divididos entre as duas empresas.) [22]
O CEO da DuPont, Mark Doyle, executivos e investidores argumentaram em declarações internas que grande parte do filme não se baseava de fato e a DuPont foi mal interpretada para se adequar ao papel do inimigo. De acordo com Doyle, declarações públicas limitadas foram feitas porque “em uma situação como essa, simplesmente não é muito bom lutar contra isso aos olhos do público. Isso apenas chamaria mais e mais atenção para isso. ” O presidente executivo Ed Breen não quis comentar se a DuPont entraria com uma ação legal em resposta ao filme, mas disse aos investidores: "Obviamente, temos muitas pessoas jurídicas [que] estão analisando isso". [23]Muitos dos executivos com quem este filme é culpado ainda trabalham ou trabalharam recentemente na DuPont. A 3M viu pouca ou nenhuma mudança no preço das ações no dia do lançamento do filme, mas já estava passando por um "ano difícil" de "passivos potenciais devido a um possível litígio sobre a produção anterior de PFAS". [24] O preço das ações da 3M fechou em 256,01 em 28 de janeiro de 2018 e, em 1º de dezembro de 2019, havia caído para 168,27.
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